Fonte: Canal Rural

As exportações brasileiras de soja estão previstas para alcançar significativos 10,654 milhões de toneladas em abril de 2024, marcando uma robusta atividade no setor agrícola do país, conforme aponta o levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Este volume, embora expressivo, representa uma diminuição em relação ao mesmo período do ano passado, quando o Brasil exportou 14,046 milhões de toneladas de soja.

No detalhamento dos dados, a Anec relata que apenas na última semana de março, entre os dias 24 e 30, o Brasil já embarcou 3,446 milhões de toneladas de soja. A projeção para a primeira semana de abril, que abrange do dia 31 de março ao dia 6 de abril, é de que os embarques atinjam 4,043 milhões de toneladas, sinalizando um começo forte para o mês. Até agora, no acumulado do ano, as exportações de soja do país são estimadas em impressionantes 36,071 milhões de toneladas.

Além da soja em grão, as exportações de farelo de soja também mostram números promissores, com uma previsão de embarques de 2,308 milhões de toneladas em abril. Este número supera o volume exportado no mesmo período do ano passado, que foi de 1,742 milhão de toneladas, destacando um aumento na demanda pelo subproduto da soja. Até o momento, em 2024, o Brasil já exportou um total de 7,256 milhões de toneladas de farelo de soja.

Contrastando com o sucesso da soja e seu farelo, as exportações de milho do Brasil apresentam uma diminuição acentuada. A previsão para abril é de que apenas 25 mil toneladas sejam exportadas, uma queda significativa em comparação com as 166,552 mil toneladas exportadas no mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, os embarques de milho são estimados em 4,319 milhões de toneladas. Para a primeira semana de abril, a expectativa é de que 27,004 mil toneladas do cereal sejam embarcadas, não tendo sido registrados embarques na semana de 23 a 30 de março.

Esses dados refletem as dinâmicas do mercado agrícola global e as capacidades produtivas do Brasil, reafirmando a posição do país como um dos líderes mundiais na exportação de commodities agrícolas. Enquanto a soja e o farelo de soja veem um aumento na demanda e nas exportações, o milho enfrenta um período de retração, o que pode indicar variações nas preferências do mercado ou na produção interna do país.

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