Professores e técnicos administrativos do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), especificamente dos campi Cuiabá Cel. Octayde Jorge da Silva e São Vicente, anunciaram o início de uma greve geral. Esta ação faz parte de um movimento nacional coordenado pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), visando pressionar por reestruturações de carreira e ajustes salariais. A paralisação em São Vicente está prevista para começar no dia 3 de abril, enquanto em Cuiabá, a greve tem início marcado para o dia 4.

Contexto da Greve

A decisão pela greve foi motivada pela busca de reestruturação das carreiras de docentes e técnico-administrativos, bem como pela necessidade de recomposição salarial para o ano de 2024. O movimento é uma resposta à falta de avanços nas negociações com o governo e com as administrações dos institutos sobre essas questões.

Abrangência do Movimento

Além dos campi de Cuiabá e São Vicente, a greve se estenderá a outras 16 unidades do IFMT por todo o estado de Mato Grosso, totalizando 18 campi participantes. A adesão ao movimento foi confirmada após assembleias realizadas entre os servidores, nas quais a greve foi aprovada por ampla maioria ou unanimidade em muitos casos.

Principais Demandas

O Sinasefe MT e os servidores do IFMT reivindicam, principalmente, a reestruturação das carreiras dos Técnicos-Administrativos em Educação (PCCTAE) e dos docentes (EBTT), além da recomposição das perdas inflacionárias acumuladas em seus salários. Eles também pedem a revogação de medidas consideradas prejudiciais aos profissionais da educação e a recomposição do orçamento destinado aos Institutos Federais, visando assegurar a qualidade da educação oferecida.

Calendário de Greve

A greve terá início de forma escalonada, começando nos dias 3 e 4 de abril em São Vicente e Cuiabá, respectivamente. Outros campi seguirão com datas de início variando até o dia 22 de abril, conforme organização interna e deliberações das assembleias locais. Até o momento, o IFMT de Juína é o único campus que não anunciou adesão à greve.

Expectativas e Consequências

A greve coloca em destaque a situação dos profissionais da educação no IFMT e traz à tona discussões importantes sobre as condições de trabalho e a valorização desses servidores. Com impactos previstos no calendário acadêmico e nas atividades diárias dos institutos, espera-se que as negociações avancem no sentido de atender às demandas apresentadas. A comunidade acadêmica e os gestores dos IFMTs estão agora diante do desafio de encontrar soluções conjuntas para o impasse estabelecido.

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